PASSADO um mês das inundações e cheias nas bacias do Save, Búzi, Púnguè e Zambeze e a contribuição dos principais afluentes deste último rio, designadamente Aruângua, Revúbwè, Luenha e Chire, milhares de afectados foram evacuados para áreas seguras, empenhando-se agora em acções para o rápido restabelecimento de sua vida nas províncias de Inhambane, Sofala, Manica, Tete e Zambézia.
Maputo, Terça-Feira, 29 de Janeiro de 2008:: Notícias
Como não deixaria de ser, o Zambeze é que assolou a maior parte dos infortunados, que vivem actualmente em abrigos provisórios instalados nas áreas de transição, a caminho do reassentamento para o restabelecimento do seu “modus vivendi”.
“De Dezembro a esta parte registámos em todo o país a morte de sete pessoas, sendo uma em Mafambisse, duas por arrastamento, nomeadamente corpo de um comerciante em Xiluvo que teria então sido avisado para que não atravessasse o rio e outro no estado de embriaguez em Mecuzi. Também registámos o caso de duas crianças que se encontravam com a mãe a lavar roupa e que desapareceram depois de um ataque de crocodilo e, finalmente, um corpo foi visto a flutuar pelo Zambeze”- revelou ao nosso Jornal o director-geral adjunto do INGC, João Ribeiro, em jeito de balanço das consequências provocadas pela intempérie.
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