Segundo pesquisas encomendadas pelo sector privado
Dizem mesmo estarem cansados das arbitrariedades das autoridades e da corrupção nas instituições públicas
Os agentes económicos nacionais consideram que a atitude repressiva das autoridades do Ministério das Finanças, conjugada com a falta de transparência e alguma arbitrariedade no tratamento de certas infracções fiscais dos contribuintes, continuam a favorecer a corrupção nas instituições fiscais, bem como nas Alfândengas, situação que segundo afirmam tem vindo a provocar “o cansaço generalizado dos contribuintes”.
Segundo alguns entrevistados em pesquisas de consultoria encomendado o ano passado pela Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), “enquanto por um lado os contribuintes continuam a não ver os benefícios práticos do pagamento de impostos”, por outro “os mesmos contribuintes sentem-se vítimas da prepotência e arrogância das autoridades fiscais”.
De acordo com as conclusões das pesquisas levadas a cabo, quer pela CTA, como por terceiros a pedido desta confederação, “a complexidade do cálculo dos impostos continua a ser uma preocupação frequente, cenário aliado ao deficiente diálogo entre a CTA e o Ministério das Finanças”.
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