Canal de Opinião: por Ismael Mussá
Dado o triste cenário que se vive na Procuradoria-Geral da República (PGR), e porque não comungo daqueles que preferem lamentar em surdina um assunto de interesse nacional e que está seguramente a manchar a imagem do Estado moçambicano e em particular do Presidente da República, escrevo hoje, na qualidade de cidadão, esta carta aberta à opinião pública moçambicana.
Num dos meus artigos do ano passado intitulado “A Partidarização do Estado em Moçambique” e publicado neste mesmo jornal, partilhei com todos os leitores as minhas preocupações quanto aos perigos da excessiva partidarização do Estado em Moçambique.
Na ocasião, dizia eu que os actuais governantes deste país ao privilegiarem a confiança política em detrimento da competência técnica dos funcionários públicos estavam a criar as premissas para que o péssimo funcionamento dos serviços públicos não só prejudicassem ao público em geral e as próprias elites governativas como também ao Presidente da República e, em última instância, ao próprio Estado.
1. Em 03.12.2007, o Presidente da República, nomeou novos Procuradores-Gerais Adjuntos, sob proposta do ainda não constituído Conselho Superior da Magistratura do Ministério Público (CSMMP).
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