-Os pais e encarregados de educação estão enfurecidos, com a situação, pois, trata-se de uma instituição que cobra uma mensalidade a cada aluno, acima de cem euros mensais equivalente a mais de 3 mil e quinhentos meticais, dependendo das classes de frequência. É isenta de quaisquer impostos, mas não consegue asfaltar a sua rua frontal que, devido a buracos enormes, conserva água que já liberta um fedor intolerável. Ajunta-se igualmente o facto de os próprios buracos, existentes no troço, provocarem solavancos aos automóveis, podendo lesar parte do seu equipamento. Estima-se que a Escola Portuguesa de Moçambique tem perto de trezentos alunos.
A Escola Portuguesa de Moçambique nega fazer qualquer pronunciamento sobre a situação que afecta os pais e encarregados de educação, daí estarem extremamemente enfurecidos, porquanto, têm os filhos a estudarem nesta instituição e assim obrigados diariamente a terem que estar sujeitos a uma autêntica ginástica automobilística.
Para as nossas fontes, 150 Euros são mais de que suficientes para que a escola resolva o problema da rua imunda, sendo que a mesma localiza-se na parte frontal da instituição.
Todavia, devido à sua intransitabilidade, o DN testemunhou ser necessária uma ginástica para circular naquela rua.
Não é asfaltada e os seus enormes buracos permitem que - quando chove a água esteja estagnada até apresentar um cheiro nauseabundo. E tudo acontece com a cumplicidade de um olhar sereno e impávido da
direcção da escola.
Além da intransitabilidade da rua, os encarregados de educação não afastam a possibilidade de a situação puder trazer complicações de saúde para os seus petizes. É uma zona cujo lençol freático está perto do solo.
Portanto, mesmo que não chova a água é abundante e os mosquitos já podem ser vistos a olho desarmado.
Todavia, trata-se de uma escola que por força da legislação está isenta de pagar quaisquer impostos. O Ministério da Educação e Cultura (MINEC) diz que tal sucede porque o tipo de actividade que a instituição desenvolve é de carácter social.
Por outro lado, já que a rua dá acesso à Escola Portuguesa de Moçambique, devia, por conseguinte, estar em boas condições, pois igualmente serve como parque de estacionamento de viatuaras de alguns funcionários e de outras pessoas que normalmente visitam a instituição.
As nossas fontes acrescentaram ainda que a escola agravou as tarifas das propinas este ano. Portanto, 150 euros é um valor mínimo a pagar, podendo, contudo, subir de acordo com o nível que o aluno frequenta.
A directora daquela escola, Dina de Trigo, conforme nos informaram ser o seu nome, prometeu falar com este jornal, na manhã de ontem, mas debalde até ao fecho desta edição.
Contudo, continuaremos a insistir para uma explicação, dado que, o interesse público persiste.
Laurindos Macuácua - DIÁRIO DE NOTÍCIAS - 29.01.2008
Em tempo:
Mafalda
Mafaldinha
Quando eu era mais muana (jovem) havia uns livros de banda desenhada, com a Mafalda.
Que era terrível. Naquele tempo, há 40 a 45 anos, uma rapariga era o terror dos rapazes, que eram uns bons malandros. Dos piores.
Quando chegava a Mafalda, tremiam.
Com o devido respeito, a Mafaldinha recordou-me esses tempos.
Em sua homenagem, envio-lhe o cartoon, esperando que goste.
E um convite. Apareça mais vezes.
Palavras para quê?