Air Corridor
— “Enquanto houver filhos e enteados a palavra concorrência terminará no papel”, Faruk Gadit
— “Quando se está nos momentos de dor por vezes falamos antes de pensar”, Emanuel Chaves, Aeroportos de Moçambique
Por Raul Senda
Três anos após se lançar ao mercado, a transportadora aérea privada Air Corridor, baseada em
Nampula, anunciou, esta semana, a paralisação “temporária” dos seus serviços. Segundo os gestores da empresa, a interrupção dos voos, que consequentemente poderá resultar no encerramento da empresa e perca de 260 postos de trabalho, deriva das políticas governamentais cujo desiderato é proteger o monopólio estatal e de um conjunto de sabotagens protagonizadas pela Empresa Aeroportos de Moçambique (ADM). A direcção da Air Corridor aventa levar à barra do Tribunal a empresa que gere os aeroportos nacionais. No entanto, a ADM, em contacto com o SAVANA, nega todas as acusações.
Depois de a histórica e tradicional transportadora Oliveiras declarar falência em meados de Novembro de 2007 devido à anarquia que reina no mercado dos transportes, esta semana foi a vez da primeira
transportadora aérea privada nacional vir ao público anunciar a “paralisação temporária” das suas actividades.
Embora os gestores da companhia afirmem publicamente que a interrupção é temporária, o SAVANA tem
em seu poder informações segundo as quais a paragem ora anunciada será definitiva.
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