Em carta enviada a Washington
Por Francisco Carmona
Apesar dos persistentes riscos referentes às catástrofes naturais, acrescido do aumento dos preços do petróleo e dos cereais no mercado internacional e as pressões sobre os gastos por ocasião das eleições (autárquicas, provinciais e gerais), o Governo garante ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que as
perspectivas económicas para 2008 e a médio prazo continuam favoráveis, ou seja, o crescimento económico continuará robusto e a inflação permanecerá na casa de um dígito.
Esta garantia foi dada ao FMI através dum documento com o título “Carta de Intenções, Memorando de Política Económica e Financeira e Memorando Técnico de Entendimento” enviada a Dominique Strauss-Kahn, director-geral daquela instituição de Bretton Woods.
Dados oficiais indicam que, até Setembro de 2007, o desempenho económico mantinha-se vigoroso, apesar dos choques exógenos. Este resultado alcançado nos primeiros nove meses de 2007 foi atingido, segundo o Governo, graças àquilo que apelida de “políticas orçamentais e monetárias prudentes”.
Políticas cruciais
Na carta assinada pelo ministro das Finanças, Manuel Chang, e pelo governador do Banco de Moçambique, Ernesto Gouveia Gove, o Governo afirma que a manutenção da prudência na condução das políticas orçamentais e monetárias no contexto do regime cambial flexível serão cruciais para a consecução dos objectivos acima descritos.
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