ARENA: por David Aloni
Socorrendo-me do pensamento de Bento Rupia Júnior, expresso no Semanário MAGAZINE, Edição n.º 39, pág. 7, de 26 de Dezembro de 2007, ocorreu-me a ideia de abrir mais uma coluna para expôr algumas das minhas ideias sobre os múltiplos temas, que a conjuntura sócio-política, económica, cultural e histórica levanta e proporciona a todo aquele cidadão, que se preocupa e interroga sobre o porquê, como e para quê deste, daquele e daquele outro fenómeno aqui e agora.
Esta é a única razão de ser de "ARENA" que pretende ser um espaço privilegiado (para mim) para expôr e esgrimir os meus argumentos em defesa das minhas ideias, opiniões e convicções por que sempre me bati, bato e baterei até que as mesmas sejam, eventualmente, um dia, vencidas pela força da Lógica Racional por mentes mais esclarecidas e iluminadas do que a minha, porque a existência dessas mentes, no nosso solo pátrio, é não só incontornável, como também incontestável.
É que o naipe de intelectuais nacionais de reconhecido gabarito nacional e internacional é um facto. É uma evidência. Talvez o nosso único problema (pecado?) seja o não nos dedicarmos ao pensamento, à Reflexão e à dúvida metódica sobre o estado de coisas que ocorrem no nosso País.
É o tal problema que Bento Rupia Júnior levanta, com muita e legítima preocupação. Em suma, é a tal questão de "PENSAR E QUERER" ou "Pensamento e acção" que tanta falta fazem, no nosso País, onde a fina flor dos cidadãos se acomodou à sombra das migalhas do regime no poder, preferindo, cobardemente, "fechar os ouvidos à verdade, para os abrirem às fábulas", quando se sabe que um verdadeiro intelectual deveria ser luz e sal da sociedade, onde estiver inserido e com ela comprometido.
CANAL DE MOÇAMBIQUE - 23.01.2008