NO meio das usuais pilhas de lixo nas ruelas de Kibera, o maior “bairro de lata” da capital queniana, também considerado o maior de África, existem provas evidentes da recente onda de violência política, que pode ser testemunhada pelas paredes enegrecidas e lojas esburacadas.
Maputo, Terça-Feira, 22 de Janeiro de 2008:: Notícias
Uma fila de quiosques foi reduzida a uma simples pilha de entulho e cinzas, enquanto que outros edifícios maiores não passam agora de simples ruínas de paredes calcinadas.
A tensão ainda é palpável, mesmo volvidas mais de duas semanas após o presidente incumbente, Mwai Kibaki, ter sido proclamado vencedor das eleições presidenciais que a oposição insiste terem sido manipuladas.
Na ocasião, um camião apinhado de agentes da Polícia de Intervenção Rápida patrulhava a zona, numa altura em que também passava pelo local uma carroça de burros cheia de haveres pessoais.
As pessoas estão a abandonar a zona, por temerem a reedição de mais uma semana de violência, pelo facto de o partido da oposição, Movimento Democrático Laranja (ODM), ter convocado uma manifestação de protesto de três dias, com início a 16 de Janeiro, há precisamente uma semana.
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