Como já se tornou tradição, numa das nossas edições de Fevereiro fazemos uma avaliação própria do desempenho do governo, atribuindo a cada um dos seus membros uma nota que vai de zero a 10. Esta é uma avaliação nossa, tendo em conta as realizações de cada um dos membros do Conselho de Ministros no ano ora findo, incluindo o Presidente da República, Armando Guebuza. Ao procedermos à avaliação tomamos em conta o empenho pessoal de cada um para a concretização dos objectivos que o respectivo cargo exige. Eis a classificação do SAVANA.
Armando Guebuza
O ano de 2007 foi o annus horriblis dos três anos que já lá vão da presidência de Armando Emílio Guebuza. É preciso fazer uma ressalva aqui; isso, se os incidentes da semana passada nas cidades de Maputo e Matola, com umas pequenas réplicas esta semana em Chókwe e Chibuto, tiverem servido de uma valiosa lição quanto à importância do governo manter-se sensível sobre as necessidades do povo. Guebuza assumiu o poder no início de 2005 como resultado de uma respeitável vitória eleitoral. A dimensão dessa vitória era a expressão de um povo desesperado, mas que acreditava que ainda havia uma segunda oportunidade. Era necessário mudar muita coisa: acabar com o burocratismo que impede o desenvolvimento, enterrar a corrupção no seio da classe política, conferir mais credibilidade à justiça, impor a ordem e disciplina no seio da força policial e criar maior confiança entre os investidores.
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