O actual sistema de concessão de algodão em Moçambique é insustentável havendo, por isso, necessidade de uma eventual liberalização deste sector. O Governo tem três opções a considerar, nomeadamente o cancelamento imediato do modelo vigente; harmonização e retirada gradual de concessões por etapas; ou a manutenção do sistema, com modificações das obrigações contratuais das empresas.
Maputo, Sexta-Feira, 22 de Fevereiro de 2008:: Notícias
Estas e outras recomendações sobre o futuro do sub-sector algodoeiro em Moçambique, constam de um estudo ontem apresentado em Maputo, no qual se aborda o desempenho do actual sistema de concessões, cuja elaboração esteve a cargo da empresa de consultoria KPMG.
O sub-sector do algodão, em Moçambique, teve uma longa e complexa história secular. Após o crescimento rápido durante a era colonial, o colapso após a independência e guerra que se seguiu, e reactivação indecisa desde a reforma nos fins da década de 1980, esta cultura é hoje uma das fontes mais importantes de rendimento para mais de 300.000 agregados familiares de camponeses, e regularmente figura entre o primeiro ou o segundo lugares na lista das exportações agrícolas do país.
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