Mortos já não descansam em paz
Alexandre Libombo, Administrador do cemitério de Lhanguene reconhece a existência de criminosos que fazem daquele local sagrado seu covil facto que é do conhecimento das autoridades policias locais pois a zona beneficia da protecção de duas esquadras para além da existência nas proximidades de um quartel da Polícia de Intervenção Rápida. Alerta ainda serem perigosas hoje em dia as visitas isoladas ao cemitério durante as tardes de domingo.
Dois supostos criminosos foram linchados na madrugada do passado dia 22 de Fevereiro pelos residentes do bairro Luís Cabral. Estes faziam parte de um grupo que usando catanas e outros objectos contundentes protagoniza assaltos a residências e, na via pública, tendo como objectivo o saque de diversos bens. Alguns cidadãos contactados pelo «Canal de Moçambique» naquele bairro apontaram que as investidas de tais criminosos se iniciavam todos os dias logo ao princípio da noite prolongando-se até à madrugada. Quando descobertos entram pelo cemitério adentro onde possuem os seus esconderijos.
Hélio Manuel é um dos residentes daquele bairro, na célula "I", muito próximo do limite do cemitério, isto é, nas traseiras. Disse ao «Canal de Moçambique» que, praticamente, os criminosos que atormentam o bairro "vivem dentro do cemitério". Acusa a Polícia afecta à 18.ª esquadra, localizada nas proximidades de Lhanguene, de “nada fazer para a captura dos malfeitores que residem no interior do cemitério”.
Leia em:
http://www.canalmoz.com/default.jsp?file=ver_artigo&nivel=1&id=6&idRec=3398