O Ministério da Agricultura de Moçambique deverá concluir até Junho próximo uma proposta de estratégia e quadro regulador sobre a produção de biocombustíveis no país, de acordo com o jornal Notícias, de Maputo.
O jornal adianta que um estudo de base foi já realizado para identificar as culturas susceptíveis de aproveitamento para a produção de biocombustíveis no país.
Para a produção de etanol foram identificadas a cana-de-açúcar, mapira (doce) e mandioca e para o biodiesel a jatropha, girassol, coco, soja e a palma africana.
Para além da proposta contendo a estratégia sobre esta matéria, que vai ser remetida à apreciação do Conselho de Ministros para análise e aprovação, foi também elaborado um guião de preparação de projectos de investimento para orientar os potenciais investidores.
Entretanto, o Instituto de Investigação Agrária de Moçambique está a liderar programas de pesquisa e transferência de tecnologias, sobretudo aos pequenos produtores, e outros que permitam atender às solicitações do esboço do sistema nacional de critérios de sustentabilidade.
Fontes do Ministério da Agricultura confirmaram que já foi atribuída uma área de 34638 hectares para grandes projectos de biocombustíveis, sendo 30 mil em Gaza, 1000 em Inhambane, igual número em Sofala e 2638 em Nampula.
O princípio estabelecido consiste em elaborar um zoneamento das áreas agrárias no país, de forma a permitir melhor decisão sobre os locais que podem se atribuídos para a produção de bio-combustivel e a fim de evitar conflitos de terra nem como reduzir impactos negativos na produção alimentar.
(macauhub) - 25.02.2008