MAIS uma vez, os residentes das cidades de Maputo e Matola tiveram que fazer um exercício de resistência, quando na manhã de ontem foram confrontados com uma inexplicável paralisação dos transportes semi-colectivos de passageiros, “chapas”, situação que lhes obrigou a fazer longas caminhadas até aos seus postos de trabalho. Inexplicável porque, pelo que se sabe, importantes avanços estão a ser alcançados no diálogo que está a ser mantido entre a direcção dos transportadores e o Governo, no sentido de se encontrar um mecanismo para compensar o elevado custo dos combustíveis.
Maputo, Terça-Feira, 26 de Fevereiro de 2008:: Notícias
Aliás, neste momento, resta apenas uma questão de procedimentos, porque já foi decidido que os “chapeiros” que fazem o transporte urbano em todo o país deveriam ser compensados na compra de combustível, de modo a pagarem apenas 31 meticais por litro, no lugar de 35,35 meticais, devendo ser observados determinados procedimentos que passam pelas finanças, para permitir que cada operador receba o valor correspondente à diferença.
Uma das condições para receber a compensação é estar licenciado para o desenvolvimento da actividade, bem como ter contas limpas com as finanças, o que muitos não têm. O Ministério dos Transportes e Comunicações abriu a possibilidade de todos aqueles que não estão licenciados o fazerem com alguma brevidade, para poderem beneficiar deste valor.
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