Membros da Renamo na Beira retiram a confiança e apresentam-lhe cartão vermelho, chamam-lhe de camaleão que apareceu de para quedas e acusam-no de possuir um comportamento que não se identifica com o partido e, por conseguinte, de ter conspirado os interesses da “Perdiz” ao ponto de hoje ter uma estrutura política muito fragilizada na Beira e em Sofala. Falam ainda de nepotismo, de ter enchido a família dele no Município, e de ser um dirigente incapaz de demonstrar uma imagem de tolerância. E afirmam-se dispostos a desafiar o seu líder Afonso Dhlakama caso este insista em recandidatar Daviz Simango
– Por várias vezes já havíamos advertido a rota de solidão para a qual Daviz Simango caminhava, e que isso um dia poderia custar-lhe caro. Como se costuma dizer, não há fumo sem fogo ou vice-versa.
Um quadro sénior da Renamo residente na Cidade da Beira que concedeu uma entrevista exclusiva ao nosso jornal em representação dos seus correligionários, trouxe a lume uma série de questões que colocam em causa o futuro político de Daviz Simango, que até vinha tendo progressos mas que de repente, alguns dizem que o “poder” encheu-lhe a cabeça, começou a envolver-se em conflitos desnecessários até cair no ridículo e frustrar as boas expectativas que ele próprio havia conseguido criar no início do seu mandato.
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