Canal de Opinião, por Noé Nhantumbo
Não necessariamente...
Os animais políticos tendem a viver mais do que os outros. Sua capacidade de adaptação é objectivamente maior e de uma maneira ou de outra, eles conseguem resistir às vicissitudes dos processos em que com frequência se vêem envolvidos.
O que está em causa não é a necessidade que a presente geração tem da assistência activa dos políticos veteranos.
Na aprendizagem de como se vive nas águas muitas vezes turvas da politica é preciso conselhos, mentores e de uma ajuda no enquadramento apropriado nos seus canais. Isso é indiscutível.
Já o que começa a ser discutível é a qualidade de pupilos que se tem, a qualidade de seguidores e de continuadores que se consegue arrebanhar ao longo do processo.
Todo um discurso de renovação na continuidade fica esvaziado de sentido e conteúdo quando os que se supunham continuadores de obra importante para o país não conseguem sair da mediocridade.
No processo de afirmação da soberania nacional e construção da nação moçambicana, as coisas não acontecem linearmente.
Leia em:
http://www.canalmoz.com/default.jsp?file=ver_artigo&nivel=1&id=6&idRec=3715