HÁ que tirar chapéu à maneira como a visita presidencial à província de Cabo Delgado foi organizada, fora os imprevistos que fizeram com que ela não fosse nos dias atempadamente marcados, do que resultou um enorme fardo para as contas do Estado: regresso à capital do país de alguns ministros (que, como se sabe, viajam na classe executiva) e outros quadros que tinham trabalhos que não se poderiam adiar por mais tempo. Seis helicópteros a facturar, durante quatro dias, sem fazerem nada, mas também a pagarem o estacionamento no aeroporto.
Maputo, Sábado, 24 de Maio de 2008:: Notícias
Muitos acompanhantes, entre o pessoal da segurança, de apoio e jornalistas de diferentes Órgãos de Comunicação Social e agências internacionais, parados em Pemba, no que diziam serem “férias bem pagas no Wimbe”, durante quatro dias. Pessoal de avanço já nos distritos escolhidos, muitos meios de transporte mobilizados e com o combustível nos tanques para a viagem adiada por mais quatro dias. Ajudas de custo? Todos os programas feitos para se realizarem logo a seguir à visita presidencial igualmente adiados. A vida normal, digamos, adiada em Cabo Delgado, e não só, por quatro dias.
Leia em:
Download extras_vantagens_de_uma_visita_presidencial.doc