Emigrantes
Regressados estão a ser acolhidos em campos de trânsito em Moçambique
Mais de 32 000 pessoas regressaram já a Moçambique, fugindo à violência xenófoba que há duas semanas deflagrou na vizinha África do Sul.
O governo moçambicano, activou o Instituto Nacional de de Gestão de Calamidades Naturais para reponder ao êxodo dos seus cidadãos, tendo levantado campos de acolhimento transitórios e transporte áté ás suas aldeias de origem.
O governo sul-africano negou entretanto que esteja a montar imensos campos para imigrantes ou refugiados visando abrigar milhares de estrangeiros que fogem aos recentes ataques.
Agências de auxílio dizem que o governo vai anunciar planos para estabelecer sete campos para acolher 70 000 pessoas.
Mas uma porta-voz do Ministério do Interior disse que em vez disse vão ser erigidos abrigos temporários para albergar 2000 pessoas. Um anúncio formal será feito esta quinta-feira.
Entretanto, as Nações Unidas revelou que está a apoiar os esforços de assitência humanitária.
Adiantou estar a conduzir um uma pesquisa sobre as condições existentes nas esquadras da polícia e nas câmaras municipais onde presentemente vivem os deslocados, disse à BBC, George Nsiah, porta-voz da ONU.
Condições
Entretanto, a instituição médica internacional, Médicos Sem Fronteiras alertou que as condições sanitárias não são as adequadas.
A Directora de Comunicações da instituição Médicos Sem Fronteiras, Alexandra Vilas Boas, explicou à BBC para África em que condições vivem os emigrantes.
“As pessoas que fugiram da violência estão agrupadas em esquadras de polícia, igrejas e centros comunitários, sítios que não estão preparados para receber um grande número de pessoas”
“As condições são precárias, as pessoas dormem ao relento, as condições de higiene não são adequadas e o sistema de saneamento não adequado”.
BBC - 28.05.2008
NOTA:
Todos estes apoios são benvindos e muito bonitos. Mas alguém se preocupou já em "reparar" as causas e "punir" os causadores de toda esta situação? Porque os há e são fáceis de encontrar.
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE