OPERÁRIOS e camponeses, trabalhadores das plantações, das serrações e das concessões, trabalhadores das minas, dos caminhos de ferro, dos portos e das fábricas, intelectuais, funcionários, estudantes, soldados moçambicanos no exército português, homens, mulheres e jovens, patriotas: (...) em vosso nome, á zero hora de hoje, 25 de Junho de 1975, o Comité Central da Frelimo proclama solenemente a independência total e completa de Moçambique e a sua constituição em República Popular de Moçambique. Foi por estas palavras que há 33 anos o Presidente Samora Machel anunciou ao mundo o fim da insurreição geral armada do povo moçambicano contra o colonialismo português e a consequente proclamação da independência nacional e hoje, orgulhosamente, recordamos.
Maputo, Quarta-Feira, 25 de Junho de 2008:: Notícias
O 25 de Junho assinala não só a data da independência nacional, como também o dia da fundação da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), organização que em nome do povo moçambicano proclamou a insurreição geral armada e liderou a luta até à conquista da independência. Daí, a razão do veterano Marcelino dos Santos ao afirmar, com clareza, que a partir de 25 de Junho de 1962, data da fundação da Frelimo, a história desta organização confunde-se com a história de todo o povo moçambicano e vice-versa.
A proclamação da independência nacional foi o culminar de um processo secular de resistência contra a dominação estrangeira e colonial.
Ontem, em mensagem dirigida a todo o povo moçambicano, a Frelimo lembra que na longa era da dominação estrangeira foi ela que, encarnando e concretizando os ideais de liberdade e independência, elevou a luta secular a uma fase qualitativamente superior, organizou este mesmo povo para a reconquista da sua dignidade nacional, espezinhada pela brutalidade da opressão colonial.
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