Abilio Mussane diz que durante a sua gestão não desapareceram os propalados USD 10 millhões de dólares. O relatório do MITRAB está a preparar caminho para o rombo financeiro naquelas proporções com um responsavél já previamente encontrado.
Mussane afirma que, ao contrário daquilo que foi referido no relatório de MITRAB, no tempo do seu mandato nunca occoreu um rombo de USD 10 milhões. Ele dirigiu o INSS desde Agosto de 2005 a Fevereiro de 2008.
No entender de Mussane, o grosso do que a equipa da inspecção diz ter enconurado no INSS não é verídico. considerando que o objectivo central é marchar o seu bom nome e da sua equipa de trabalho.
Mussane refere que o mais estranho no meio destas manobras é o facto de até o momento não ter sida ouvido a cerca das constatações da referida equipa de inspecção e muito menos ter tido acesso ao relatório enm causa.
O antigo director do INSS negou que mesmo reconhecendo a legitimidade da tutela em promover a necessária inspecção para se certificar do funcionamento da instituição, ainda não encontre na Lei o devido acolhimento, manteve-se muito tempo no silêncio, convecido do que seria notificado par num fórum próprio tratar a questão.
Mas, face as deturpações e lesões a sua imagem e ao seu nome que Mussane diz ter sofrido, ele diz que se viu na contigência de vir ao público reagir, visto que, nas suas palavras, o silêncio pode ser atribuído um valor especifico em certos contextos.
`Por vezes calar é consentir e consentir é reconhecer de facto as acusações que pesam sobre a sua pessoa são verdadeiras´, assevera o ex-Director Geral.
`Julgo ter chegado o momento de dar um basta as falsidades pós uma mentira dita várias vezes acaba tendo uma aparência de verdade.Tudo quando se diz a volta do sumiço de 10 milhões de dólares é um espectáculo gratuito que visa provocar confusão,desestabilizar o INSS e,em último lugar, pôr em causa o Estado´,disse.
Diz ele que está a ser usado como `bode expiatório´ na medida em que ,ainda nas suas palavras,`10 milhões de dólares é uma quantia muito alta que a ter desaparecido numa economia como a nossa não pode passar despercebido no sistema financeiro.
`Uma fraude desta natureza mexe com as finanças do Estado e o seu sistema de pagamentos não pode manter-se indiferente ou intacto perante um suposto roubo destas proporções´ ,frisou.
Refere que se alguma vez desapareceram montantes desta natureza, o facto só pode ter acontecido antes de ele ascender ao cargo de Director Geral do INSS.Recorde-se que antes de Mussane, o INSS tinha como DG,Elina Gomes,afastada por Helena Taipo,uma exoneração que fez correr muita tinta.
O conselho de Administração era dirigido por Aguiar Mazula,que se demitiu, alegando interferência excessivas na gestão corrente do INSS por parte da tutela.
`Da forma como as coisas estão a ser tratadas,levam a entender que se pretende criar, com a publicação do relatório e com todas as falsidades postas para o consumo público pelo relator Mutombene,condições psicologicas e preparar terreno para um descaminho ou rombo naquelas proporções com um responsável ja previamente encontrado´disse Mussane.
Acrescenta que `No relatório da inspecção administrativa do MITRAB,tudo é posto de forma enganosa para dar a impressão de que o director geral ficava com sacos de dinheiro no seu gabinete,que poderia descontar o que bem entendesse,de cada vez que lhe apetecesse´.
Na sua carta,Mussane adianta que seu objectivo do relatório fosse trazer ao público`práticas irregulares´ a ele imputáveis,o mesmo deveria ter incidido nas dicisões tomadas no período que vai de Agosto de 2005 á Fevereiro de 2008,período em que esteve à frente na Direcção Geral do INSS.
Exemplificando,Mussane refere que algumas obras que são usadas pele inspecção administrativa como exemplos supostamente para confundir e manipular a opinião pública,são obras cujos os concursos e adjudicações foram feitos muito antes da sua chegada a Direcção Geral do INSS.`Não cabia a minha equipa anular esses contratos´,avança.
SAVANA - 20.06.2008