Por António Matabele
“... as pessoas não nasceram para sofrer a miséria da fome e da pobreza.
Se hoje sofrem, tal como sofreram no passado, é porque desviamos os olhos do problema.” Muhammad Yunus, in “O Banqueiro dos Pobres”, fundador do Banco Grameen, Prémio Nobel em Economia em 2006
Em filosofia aprendemos que o todo resulta da união dialéctica das partes.
A Nação Moçambicana – como um todo dialecticamente unido – é também resultado da união política, geográfica e territorial de todas as suas partes que formam este nosso vigoroso, rico e belo País.
Moçambique ganha a sua essência como País, começando das Localidades, Distritos, Províncias até chegar – como o Povo sabiamente bem o diz – à Nação.
Se aceitamos esta verdade, não faz muito senso que apenas a “Nação” – neste caso o Povo quer, carinhosamente, referir-se a Maputo, Cidade Capital da República de Moçambique – e as capitais provinciais tenham bancos.
Urge disseminarmos de forma ordeira e inovadora os bancos para todas as localidades do país porque é lá aonde o povo faz, também e principalmente, funcionar a nossa economia ainda muito vocacionada a ser agrária e pecuária em que o sector familiar é quantitativamente maioritário e queremos que ele
evolua sob os pontos de vista social, económico e financeiro e que seja a alavanca da erradicação da pobreza em Moçambique.
Estudo publicado em 4 partes. Leia tudo em:
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