LICÍNIO Azevedo é um homem batalhador. E vencedor! Estamos habituados a vê-lo ganhar prémios cada vez que lança um projecto cinematográfico, como aconteceu nos princípios do ano, em que arrecadou, em França, pelo seu documentário “Hóspedes da Noite” (2007), sobre o Grande Hotel beirense, o prémio para melhor realizador no Festival de Biaritz, o FIPA de Ouro. Mas este cineaste é também escritor, revelado no nosso país pelo romance “Comboio de Sal e Açúcar”, cuja primeira edição saiu em 1998 pela Ndjira. O livro volta a pôr o seu autor como notícia… na literatura.
Maputo, Quarta-Feira, 11 de Junho de 2008:: Notícias
“Comboio de Sal e Açúcar”, traduzido e lançado recentemente na África do Sul, vai ser distribuído no mercado livreiro dos Estados Unidos a partir de Setembro. Inclusivamente, foi escolhido para livro do mês pela Essence Magazine, revista literária nova-iorquina. O seu autor mostra-se agora radiante, porque vê (finalmente) compensado o seu esforço literário. “Não que escreva por dinheiro, mas escrever é um trabalho árduo e atrapalha a arte de que sobrevivo, o cinema. Abandonei a escrita e apostei mais no cinema por uma questão de sobrevivência”, disse o autor, contactado pelo “Notícias”.
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