Nenhum chefe de Estado compareceu à cerimónia de posse de Mugabe
Observadores africanos disseram que a segunda volta das eleições presidenciais no Zimbabwe foi manchada por violência política e intimidação e que o resultado não reflecte a vontade do povo.
Em declarações separadas, divulgadas depois da tomada de posse de Robert Mugabe, os observadores da SADC e do Parlamento Pan-Africano disseram que o escrutínio não foi livre nem justo.
Eles disseram que eles próprios tinham sido assediados.
O correspondente da BBC na África Austral diz que a declaração da SADC poderá levar a que os países da região não reconheçam as eleições.
Novas eleições
O Parlamento Pan-Africano disse que eram necessárias novas eleições.
Mugabe está a caminho de uma cimeira da União Africana no Egipto que deverá ser dominada pela crise no Zimbabwé.
Entretanto, a China não apoiou os americanos nos seus apelos a uma acção enérgica das Nações Unidas contra o Zimbabwe.
Depois de uma reunião com a a secretária de Estado, Condolezza Rice, em Beijing, o ministro chinês dos Negócios Estrangeiros, Yang Jiechi, apelou ao diálogo entre o governo e a oposição no Zimbabwe.
Papel construtivo
Ele disse esperar que a comunidade internacional desempenhe um papel construtivo na concretização desse objectivo.
Condoleezza Rice, depois da reunião, disse que tinha chegado o momento para a comunidade internacional agir energicamente contra o Zimbabwe.
O presidente Bush disse que quer um embargo de armas e uma proibiçãoàs viagens de funcionários, ams correspodnente dizem que a China deverá vetar tais medidas no Conselho de Segurança da ONU.
BBC - 30.06.2008