Pessoalmente pode até repudiar pai e mãe, mas o que é lamentável é que o critério seja o seguinte: mais vale um incompetente de São Tomé que um competente com dupla nacionalidade ou nacionalidade estrangeira.
Mas quem sou eu para falar se isto é mal internacional.
Mais vale um burro nacional que um competente estrangeiro.
E não me venham com os argumentos do género "temos por cá muita gente capaz" porque até os USA já tiveram e continuam a ter imigrantes e estrangeiros nos mais altos cargos.
Agora também uma palavrinha porque esta estória pouco histórica do elege não elege, nomeia, não nomeia, tira e põe, complica-me com os nervos:
PORRA, vocês têm 120 mil habitantes e conseguem ter mais divisões, fracções e candidatos ao poleiro que países como a Alemanha com 80 milhões de sujeitos?
E também mais polémicas e dificuldades de escolha.
Que terra maravilhosa, com tão pouca gente e tanta concorrência, talvez esteja a perceber melhor porque não querem que o outro seja português.
É que todos querem ser primeiros ministros.
Só se for.
E a unidade nacional nos momentos de crise?
Francamente, visto do exterior só podemos chegar à conclusão que todos se estão marimbando para a sorte do país e para tirar o país da crise.
Mas, já dizia o meu professor de Economia Política:
A sorte de Portugal é não ter petróleo, senão há muito que estávamos em guerra civil.
Cada vez é mais evidente que o problema de STP é ter petróleo e a sorte de Moçambique e de Cabo-Verde é a de o não terem.
Tito Livio
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