A redução do número de pobres verifica-se em todas as regiões do planeta, à excepção da África Subssariana, onde tem vindo a aumentar, segundo o estudo do Banco Mundial (Bird).
Há, actualmente, em todo o mundo, 1,4 bilhão de pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 por dia. Em 1989, 1,9 bilhões de pessoas viviam nessas condições, de acordo com relatório do Banco Mundial, divulgado terça-feira em Washington.
A redução do número de pobres verifica-se em todas as regiões do planeta, à excepção da África Subssariana, onde tem vindo a aumentar, segundo estudo do Banco Mundial (Bird).
A África Subsaariana é a única grande região onde a pobreza se manteve estável em termos de percentual (50% em 2005, contra 51% em 1981, mas com um pico de 58% em 1996) e aumentou em dados absolutos (384 milhões em 2005 contra 202 milhões em 1981).
O banco elevou a linha de pobreza para US$ 1,25, contra US$ 1 em 1981. Este limite corresponde à média da linha de pobreza nos 20 países mais pobres do mundo, usados como referência neste cálculo.
Sem esta revisão, que leva em conta o aumento do custo de vida, o número de pobres teria caído para menos de 1 bilhão.
"Com a melhora no levantamento de dados dos preços, descobrimos que o custo de vida é mais elevado no mundo em desenvolvimento do que pensávamos", reconheceu o Banco Mundial.
Nos países em desenvolvimento, "o percentual da população que vive com menos de US$ 1,25 caiu para a metade, de 52% para 26% entre 1981 e 2005", indicou o Banco Mundial, acrescentando que a queda da taxa global de pobreza foi de um ponto ao ano.
Na América Latina e no Caribe, caiu em percentual: 8% em 2005 contra 12% em 1981. Porém, se manteve estável em número (45 milhões em 2005, assim como em 1981, com um teto em 59 milhões em 1999).
O Banco Mundial observou uma nítida redução da pobreza na região do leste da Ásia e do Pacífico em dados absolutos (337 milhões abaixo da linha de pobreza em 2005, contra 1,088 bilhão em 1981), mas principalmente em percentual (18% em 2005, contra 80% em 1981).
AFRICA21 - 27.08.2008
NOTA:
Não são apontadas razões. Quem as conhece?
Fernando Gil
MACUA DE MOÇAMBIQUE