AS AUTORIDADES municipais da cidade da Ilha de Moçambique reconhecem ter perdido a “guerra” contra o fecalismo a céu aberto, uma prática que a edilidade se tinha comprometido a combater, passam já cinco anos.
Maputo, Quarta-Feira, 27 de Agosto de 2008: Notícias
Gulamo Mamudo, presidente do Conselho Municipal, reconhece ser difícil controlar as pouco mais de 14 mil pessoas que diariamente buscam nas praias da urbe a satisfação das suas necessidades fisiológicas, devido à reconhecida insuficiência de latrinas e da falta de hábito de uso daquele tipo de infra-estruturas, o que de certo modo obriga os visitantes a “evitar” certos locais daquele local histórico de valor mundial.
Com este “exército” dos sem-latrinas, que diariamente usa as praias para defecar, o edil daquela urbe não esconde a preocupação face aos efeitos colaterais que daí advêm, chegando mesmo a considerar a situação de ...muito séria.
Ao longo dos cerca de cinco anos da governação municipal foi construído um total de 100 latrinas, número que a própria edilidade reconhece ser insignificante.
A Ilha de Moçambique está superpovoada. Antes éramos pouco mais de seis mil pessoas, mas este número duplicou ou mesmo triplicou. Assistimos actualmente casos insólitos de famílias com mais de quinze pessoas no seu agregados - comentou a fonte.
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