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Discursando perante membros do Governo, representantes do corpo diplomático acreditados em Maputo, entre outros convidados, por ocasião do fim-do-ano, o Chefe do Estado moçambicano afirmou que ao longo de 2008 a promoção da auto – estima e a valorização dos feitos e da história foram nota dominante. Disse que cresceu em cada um o orgulho de ser moçambicano não tendo sido poucos os compatriotas que encontraram formas criativas de exteriorizar esse sentimento no país e no estrangeiro.
A preservação da paz esteve no centro da agenda de todos e de cada um de nós porque todos nós reconhecemos que este ambiente de paz foi um importante ingrediente para os sucessos que registamos na reforma do sector público, na formação de mais quadros, na atracção de mais investimentos e no reforço das nossas relações de amizade e cooperação com outros povos do mundo, frisou.
Destacou que as recentes eleições autárquicas não foram apenas uma manifestação popular de apoio ao reforço da democracia multipartidária. foram, igualmente, uma forte mensagem de que a paz e a estabilidade devem permear as palavras e os actos de cada um. Graças a essa paz e estabilidade, segundo referiu o estadista moçambicano, Moçambique continua a registar mudanças. Há mais escolas, unidades sanitárias e fontes de água; aumentou, de forma significativa, o número de compatriotas com acesso à telefonia móvel ou fixa, e à energia eléctrica e mais estradas, pontes e linhas férreas foram construídas ou reabilitadas.
Armando Guebuza salientou que a Revolução Verde ganhou maior expressão através do Plano Trienal de Produção de Alimentos.
Acrescentou que no quadro da presidência aberta e inclusiva, na sua vertente de interacção directa com o povo, o país voltou a testemunhar como o distrito está a assumir-se como um verdadeiro polo de desenvolvimento.
De acordo com Guebuza, os conselhos consultivos constituem-se forjas do desenvolvimento local sustentável, assumido e liderado pelos seus próprios beneficiários. Os sete milhões estão a ter um impacto positivo na dinamização da vida social e económica nestas unidades administrativas e a presença de mais quadros nos distritos fortalece a capacidade de intervenção e de resposta das autoridades locais aos desafios que lhes são impostos pelo processo de descentralização.
Armando Guebuza salientou, no entanto, que apesar destas realizações o ano 2008 não esteve livre de dificuldades que, como um povo, fomos capazes de transformá-las em desafios e estes em oportunidades para revelarmos a nossa capacidade de realização.
“O segredo para estes sucessos adveio da forma como soubemos valorizar a nossa auto – estima, a cultura de trabalho, a paz, a unidade nacional e as parcerias nacionais e internacionais. Temos consciência de que há ainda muito por realizar porque como um povo heróico não merecemos a pobreza que ainda nos flagela”, sublinhou.