A COMUNIDADE dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) vai promover, este ano, uma série de eventos e adoptar um conjunto de medidas para fomentar o ambiente de negócios entre os países membros, sendo que o primeiro destes eventos terá lugar em Lisboa entre 29 e 30 de Maio.
No primeiro evento, a ter lugar na capital portuguesa, a realizar em parceria com a Fundação Luso-Brasileira, serão lançadas as bases de uma rede de políticas culturais e de negócios.
Seguidamente, terá lugar entre 28 e 29 de Setembro o 5º Encontro Empresarial Negócios na Língua Portuguesa, em Fortaleza, no Brasil.
“Vai ser criado um portal que vai ligar todos os países membros através de uma rede de negócios e vão realizar-se quatro eventos anuais, mediáticos, que levem um conjunto de empresários para uma bolsa de negócios e permita uma inter-comunicabilidade entre eles”, explicou, por sua vez, Murteira Nabo, da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Económico e Cooperação no Conselho Empresarial da CPLP.
Para já, a próxima reunião do Conselho Empresarial tem lugar a 12 de Março, em Bissau, capital guineense, segundo indica a agência noticiosa Macau Hub. (IPEXinfo)
VENDA DE PETRÓLEO BATEU RECORDE EM DEZEMBRO
A Petrobras informou que bateu recordes de exportação de petróleo e derivados em Dezembro. Sem mencionar números que permitam verificar o impacto do seu comércio na balança comercial, a Petrobras informou que exportou 620 mil barris/dia de petróleo no mês. O volume é maior que a média de 400 mil barris/dia de Novembro e 8 por cento superior à média de 574 mil barris/dia de Outubro, mês que detinha o recorde de exportação.
O director de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, contesta os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, que mostram déficit superior a USD 13 biliões. Segundo ele, até Novembro o déficit era de USD1,1 bilião.
Costa ressaltou que esse cálculo se refere apenas às importações e exportações de "líquidos", ou seja, petróleo e combustíveis, excluídas as importações de gás natural da Bolívia e os produtos petroquímicos trazidos directamente pelas centrais. Citou como exemplo a Braskem, que importa directamente 30 por cento da nafta que consome.
"Em Dezembro fizemos um esforço gigantesco de exportação e também as importações de diesel caíram muito. Os números exactos só vou conhecer dentro de alguns dias, mas posso garantir que não tivemos déficit de USD 11 biliões e muito menos de USD 13 biliões", afirmou.
Lembrado sobre o impacto negativo dos altos preços do petróleo e do diesel importados, que são mais caros do que o petróleo nacional, Costa disse que o problema na comparação de 2008 com 2007 está nos preços. "Tivemos fases em que o petróleo teve preços muito diferentes. Chegamos a exportar o petróleo Marlim por USD 110 a USD 115 o barril, e lembre-se que é um petróleo pesado, e agora o petróleo brent, que é leve, está sendo negociado a USD 42. E com essa diferença há um problema nas exportações com relação a preços", diz Costa.
Segundo ele, só quando o Brasil for exportador líquido de diesel, e a tendência é de crescimento das exportações desse derivado com novas refinarias, o país vai se livrar de déficits na balança comercial. O Brasil importou muito diesel caro no início de 2008 para atender a necessidade de geração de energia por termoeléctricas e por causa da safra agrícola. Já as exportações de petróleo (uma mercadoria que é vendida com desconto) trazem receita menor e dados às características do óleo brasileiro (do tipo pesado).
A Petrobras registra crescimento de 9 por cento das importações de diesel em 2008 em relação a 2007. A média de crescimento dos derivados é de 2,5 por cento a 3 por cento ano a ano. As receitas em Dezembro foram de USD 574 milhões.
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