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Nampula (Canal de Moçambique) - Depois de termos reportado na semana finda o rapto de um menor de dez anos de idade na cidade de Nacala-a-Porto, na província nortenha de Nampula, caso que tanto a Polícia como os parentes da vítima se recusavam a confirmar, na última sexta-feira, a comandante provincial da PRM, Arsénia Massingue, veio a terreiro e confirmou à imprensa que tinha sido pago o resgate que permitiu a libertação do menor. Mas disse que os raptores continuam a monte.
Segundo a comandante provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Nampula, os pais da vítima, ou melhor o empresário Abdul Remane do grupo CAGENA, desembolsou de resgate um total de um milhão e duzentos mil meticais (1.200.000,00MT).
O resgate que estava a ser exigido pelos raptores era de dez milhões de meticais (10.000.000,00MT), valor equivalente, a título meramente comparativo, ao que o governo de Nampula necessitava para a operacionalização do Plano pós-Jokwé – o ciclone que em Março do ano passado assolou os distritos costeiros desta província.
“A redução do valor do resgate foi possível graças a fortes negociações efectuadas pelo pai da vítima com os raptores”, disse a fonte.
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