Burocracia e corrupção com solo urbano
* Director da repartição municipal, Rodrigues Júnior, recusa-se a prestar depoimentos ao jornal
“Para além da informação vinculada alegando-se que vamos ser despedidos, agora os artigos publicados em jornais são usados para nos fazerem estremecerem”, diz um funcionário sénior da DCU sob anonimato. “O que está a acontecer nesta instituição é grave. Estamos perante uma situação em que temos funcionários que não dominam o seu trabalho.”
As denuncias de cidadãos sobre o alegado excesso de burocracia na atribuição de terrenos, licenças de construção e títulos de propriedade indispensáveis para que os cidadãos possam gozar dos Direitos de Uso e Aproveitamento de Terra (DUAT) que a lei prevê, continuam a abanar a Direcção de Construção e Urbanização (DCU) ao nível do Município da Cidade de Maputo. Agora que o assunto virou tema obrigatório na instituição, está estabelecida uma autêntica guerra aberta entre chefias e subordinados com os utentes sempre prejudicados a assistir com uma enorme expectativa de verem este assunto finalmente sanado.
As irregularidades processuais, essas, não param, porque alegadamente a terra virou negócio chorudo para certos funcionários, como relatam os cidadãos que por ali andam a tentar resolver os seus problemas. O assunto foi tratado pelo «Canal de Moçambique» em duas edições (vsff Canal nº 761 de 18/02/09 e Canal nº 762 de 19/02/09) e agora essas mesmas edições até estão a servir de anexo a uma circular a chamar atenção o pessoal da Direcção de Construção e Urbanização.
Leia em: http://www.canalmoz.com/default.jsp?file=ver_artigo&nivel=1&id=6&idRec=5245