O MINISTÉRIO Público interpôs recurso no dia 19 de Fevereiro corrente contra o despacho de pronúncia de seis arguidos do “caso 220 biliões de meticais”, nomeadamente Almerino Manhenje, Lourenço Jaquessone Mathe, Manuel Luís Mome, Rosário Carlos Fidelis, Serafim Carlos Sira, Álvaro Alves Nuno de Carvalho e Dionísio Luís Colege, por se sentir inconformado com a decisão tomada pelo juiz da causa, Octávio Chuma.
Na referida pronúncia, o ex-ministro do Interior foi ilibado de 48 dos 49 crimes de que era acusado depois da sua detenção em Setembro do ano passado, reduzindo-se assim o valor que se considerava ter sido desviado com a sua conivência e o resto do grupo para menos de 20 biliões de meticais. De acordo com uma fonte autorizada contactada pelo “Notícias”, o inconformismo do Ministério Público é também relativo à não pronúncia de Luís Rosé Colete e Domingos Alfredo Mathe no desfalque do Ministério do Interior. A fonte garante que o MP não irá recorrer no que respeita a Armando Pedro Júnior.