O Observatório Eleitoral diz ter assistido aos membros das mesas de voto a sujar os boletins com tinta indelével, em Nacala Porto, e prontifica-se a identificar os prevaricadores.
A maior mancha das eleições autárquicas de segunda volta em Nacala Porto veio dos membros das mesas de voto.
Recrutrados pelo STAE para instruir cidadãos como proceder à votação, os membros das mesas de voto despiram-se das suas funções, e dedicaram anular os votos depositados nas urnas pelos eleitores, com recurso à tinta indelével e esferográficas, como forma de alterar a vontade dos munícipes daquela urbe, expressa através do voto depositado nas urnas.
O observatório eleitoral condena esta prática, e o seu presidente, Sheik Abdul Carimo, diz ter assistido a este acto ilícito, e prontifica-se a identificar os seus mentores.
Os resultados finais do escrutínio de Nacala foram divulgados ontem pela CNE, e conferiu vitoria ao candidato da Frelimo, Chale Ossufo.
O PAÍS - 21.02.2009