Os países membros da Comunidade dos País de Língua Portuguesa, CPLP, aprovaram hoje na cidade da Praia um conjunto de iniciativas e acções para o reforço do regime democrático guineense, destinado a apoiar a estabilização política e governativa, da Guiné-Bissau.
Na declaração final da V Reunião Extraordinária do Conselho de Ministros da CPLP, que decorreu esta quarta-feira na Cidade da Praia, foram também decidida a realização de uma Mesa Redonda sobre a Reforma do Sector da Defesa e Segurança da Guiné-Bissau.
A organização prometeu apoiar com recursos humnos e financeiros as eleições presidenciais, ainda por confirmar, segundo o nosso correspondente na Cidade Praia, José Vicente Lopes.
Mas em declarações prestadas à agência de notícias portuguesa, Lusa, no final da reunião, a ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Adiatu Nandigna, disse ser "tecnicamente impossível" realizar as eleições presidenciais dentro do prazo previsto na Constituição.
Relativamente à reunião na Cidade da Praia, totalmente dedicada á Guiné-Bissau, a mistra guineense disse terem sido tomas "posições" que vão permitir ao país "dar os primeiros passos", sobretudo no que se refere à reforma do sector da Defesa e Sgurança.
Na reunião, presidida pelo chefe da diplomacia portuguesa, Luís Amado, a CPLP condenou a “continuada prevalência de situações de impunidade”, que, no seu entender, “minam as instituições democráticas e o Estado de Direito.