Jeremias Chau, delegado da Administração Nacional de Estradas (ANE) em Tete, disse que a reabilitação, com a duração prevista para 18 meses iniciou a 1 de Março do corrente ano e com a adjudicação da empreitada à empresa portuguesa Teixeira Duarte.
Com um custo avaliado em mais de 780 mil milhões de meticais disponibilizados pelo Governo moçambicano a obra será fiscalizada pela empresa GRID que faz consultas, estudos e projectos de engenharia. As intervenções na infra-estrutura vão condicionar a circulação do tráfego automóvel, uma vez que a ponte já se apresenta em avançado estado avançado de degradação.
A reabilitação da ponte é de raiz e consistirá na substituição da maior parte dos elementos estruturais antigos e danificados, caos de cabos pendurais, apoios, juntas de dilatação entre outros equipamentos acessórios.
“O Plano do trabalho apresentado pelo empreiteiro prevê restrições do tráfego sempre que forem executadas actividades de vulcanistas, primeira etapa de trabalho que vai até 21 de Maio que servirá para a identificação do estado físico da ponte e posterior definição das prioridades que irão se seguir para a reabilitação total do empreendimento” - disse o delegado da ANE em Tete.
O empreiteiro da obra, que já está a executar alguns trabalhos na superfície da ponte, disse ao nosso Jornal que o trabalho vai decorrer sem grandes sobressaltos uma vez que os levantamentos preliminares do estado físico da ponte serão realizados nos próximos dias.
«Estamos a mobilizar os equipamentos para o arranque da obra e tudo indica que vamos cumprir com o planificado. É verdade que vamos criar alguns transtornos aos automobilistas quando atingirmos a fase de trabalhos de vulto, porque seremos obrigados a interromper a circulação de viaturas sobre a ponte - referiu a nossa fonte.