A mulher do primeiro-ministro do Quénia apoiou quinta-feira a greve de sexo de milhares de mulheres quenianas, em protesto contra as divisões surgidas entre o marido e o presidente do país.
Membros da Organização de Desenvolvimento das Mulheres sustentam que o primeiro-ministro Raila Odinga e o presidente Mwai Kibaki estão amuados por questões de protocolo e precedência, em vez de se preocuparem em terminar com a corrupção e a pobreza.
As mulheres prometeram abster-se de sexo em protesto contra a tensão entre os dois líderes.
Ida Odinga disse quinta-feira aos jornalistas apoiar o boicote, que começou quarta-feira, e querer "claramente" participar. Odinga e Kibaki estão obrigados a coabitar numa coligação que pôs termo a semanas de violência pós eleitoral o ano passado.
Desconhece-se se a mulher do presidente participa também no boicote.
O PAÍS - 01.05.2009