Em Michafutene, no Distrito de Marracuene
- A actividade está a cargo da empresa «Areeiro de Michafutene» que os trabalhadores acusam de práticas de exploração do homem pelo homem
Alguns residentes de Kumbeza, um dos bairros da localidade de Michafutene, no distrito de Marracuene, vivem momentos de pavor devido à actividade de exploração de areia branca, a cargo da empresa «Areeiro de Michafutene», para o comércio. Na Estrada Nacional nº 1, um pouco depois da curva de Michafutene, no sentido norte, mesmo para um viajante menos atento, não é possível passar por ali sem ver o covão originado por esta actividade. A extracção dessa areia é feita com recurso a trabalho braçal sem observância de qualquer regra elementar de segurança contra eventuais acidentes que a erosão ou desabamento de terra possa vir a causar. Apuramos que a empresa pertence a uma cidadã de nome Maria da Costa. Os preços por metro cúbico variam de 100 a 2.500 Meticais. Este último é o preço para camiões com uma capacidade para 25 metros cúbicos, os vulgarmente conhecidos por camiões-cavalo. Os residentes, por um lado, disseram estar a viver uma tremenda angústia porque “a extracção da areia está a invadir as nossas áreas e não há ninguém para controlar isto”. Os trabalhadores, por outro lado, na sua maioria jovens, clamam por estarem a labutar em “péssimas condições”. “Somos homens a fazer trabalhos que deviam ser feitos por máquinas pesadas”.
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