O governo dos Países Baixos desembolsou 61,5 milhões de euros para o financiamento de projectos de abastecimento de água que beneficiam 26 distritos das províncias de Tete, Manica, Sofala, Inhambane, Gaza, Nampula e Cabo Delgado, informou o jornal Notícias, de Maputo. O jornal indica que o facto foi revelado pelo embaixador dos Países Baixos em Moçambique, Frans Bijvoet, no decurso da cerimónia de lançamento da primeira pedra para a edificação do projecto de abastecimento de água aos municípios de Chimoio, Manica e Gondola e às vilas de Messica e Bandula, na província de Manica. O diplomata holandês salientou que 18 distritos das províncias de Sofala, Manica e Tete, no centro do país, beneficiaram de um financiamento no valor de 27 milhões de dólares, investidos através do Fundo das Nações para a Infância (UNICEF)em projectos de abastecimento de água e saneamento. Através da CARE, uma organização não-governamental que opera no país, o governo holandês, de acordo com Frans Bijvoet, desembolsou oito milhões de euros para projectos de água e saneamento que estão a ser executados em cinco distritos das províncias de Nampula e Cabo Delgado. No quadro da parceria público-privada entre o Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (Fipag), Vitens, a mais importante empresa holandesa de distribuição e comercialização de água potável, e o governo dos Países Baixos, aquele país desembolsou nove milhões de euros para financiar projectos de água para as cidades de Inhambane e Maxixe, na província de Inhambane e Chókwè e Xai-Xai, em Gaza. Adicionalmente, o governo holandês aprovou a quarta fase do programa de apoio ao orçamento do sector de águas em Moçambique (ASAS) com 6,5 milhões de euros que se prevê venha a entrar em vigor o mais rapidamente possível, com um investimento global de cerca de 11 milhões de euros. Com esses investimentos, o embaixador holandês disse ser propósito dos Países Baixos contribuir para a realização dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio, instrumento através do qual se pretende reduzir para metade, até ao ano de
2015, a proporção de pessoas vivendo sem acesso sustentável a água.
(macauhub) – 26.006.2009 |