O Exército angolano deve acabar "imediatamente" com as detenções ilegais e as torturas de pessoas suspeitas de defender a independência da província de Cabinda, diz a Human Rights Watch (HRW) num relatório ontem publicado em Joanesburgo e citado pela AFP.
"As Forças Armadas Angolanas cometem graves violações dos direitos humanos em Cabinda", declarou Georgette Gagnon, directora para África desta organização de defesa dos direitos humanos. "As preocupações quanto à segurança em Angola não justificam as torturas ou o facto de se recusarem os direitos mais elementares"
Um relatório sobre detenção, tortura e falta de respeito pela legalidade em Cabinda diz que pelo menos 38 pessoas foram detidas "arbitrariamente" pelos militares entre Setembro de 2007 e Março de 2009 e acusadas de atentar contra a segurança do Estado. Isto depois de ataques atribuídos à FLEC (Frente de Libertação do Estado de Cabinda).
PÚBLICO - 22.06.2009