AS reformas académicas em curso na Universidade Eduardo Mondlane (UEM) mereceram há dias o reconhecimento das suas congéneres dos restantes países africanos, que destacaram o modelo inovador para fazer frente aos novos desafios que se colocam, com vista à melhoria da qualidade de ensino. Este reconhecimento ocorreu na Nigéria, onde a UEM, representada pelo respectivo Reitor, Filipe Couto, participou num encontro de todas instituições de Ensino Superior dos países- membros da União Africana.
Na apreciação das reformas curriculares em curso na maior e mais antiga instituição de Ensino Superior do país, as universidades africanas indicaram que as reformas curriculares da UEM podem, a bem do ensino, servir de exemplo para muitas que ainda não embarcaram neste processo. Indicaram que as transformações em curso são um garante inovador para a formação de novos quadros de que muitos países africanos ainda se queixam da sua falta.
Para Filipe Couto, esta distinção representa um sério desafio e responsabilidade acrescida para a sua instituição, que desde o ano passado está a implementar reformas graduais nas suas faculdades, escolas e centros de saber. Segundo Filipe Couto, que falava na cerimónia de tomada de posse de nove novos directores da instituição, a melhoria da prestação de serviços deve ter em conta a cada vez mais e necessária transmissão de conhecimentos novos e empreendedores aos graduados que, por sua vez, carregam a responsabilidade de melhor servir o povo.
“A UEM é pioneira na implementação de reformas académicas. Esse processo é contínuo até que todas unidades estejam completamente abrangidas. A reforma deve ser acompanhada de qualidade que permita ombrear com as restantes universidades do continente, em particular, e do mundo, em geral” – disse.
Dirigindo-se aos nove directores ontem empossados, Filipe Couto afirmou ser importante que cada um trabalhe com afinco e que faça de tudo para não defraudar a expectativa dos cidadãos que almejam ver um ensino inovador e adequado à realidade actual. Para Filipe Couto, a grandeza da UEM não é compatível com situações anómalas, razão pela qual dos novos quadros se exige dinamismo.
Os novos directores são Hermenegildo Boane, Gabinete de Instalações Universitárias, Luís Lage, Faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico, Ezequiel Abrahamo, Gabinete de Planificação, Manoela Sylvestre, Escola Superior de Negócios e Empreendedorismo de Chibuto, Eugénia Cossa, Centro de Coordenação de Assuntos do Género, Firmino Mucavel, Gabinete de Reforma Académica e Integração Regional, Armando Dimande, Faculdade de Direito, e Dionísia Tembe, Gabinete de Auditoria Interna.
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