Em 2007 a PRM registou 703 roubos com recurso a armas de fogo, em todo o país, dos quais 608 ocorreram na província e cidade de Maputo. No ano seguinte, 2008, foram registados 740 assaltos a mão armada, e Maputo voltou a ser capital, contribuindo com 635 ocorrências. Os dados são da Procuradoria Geral da República.
O comandante da Polícia da República de Moçambique na cidade de Maputo, José Weng, reconhece os dados, e justifica que não se pode comparar a capital do País com as restantes províncias. Diz que no primeiro semestre do presente ano só a cidade de Maputo registou 67% de casos criminais, das ocorrências registadas em todo o País. Alerta, no entanto, que até ao final do presente ano, a criminalidade pode disparar, na capital. Aponta para a realização de jogos internacionais na vizinha Africa do Sul como uma das situações que tiram sono aos agentes da corporação.
A cidade capital do País e província de Maputo que tem a sua capital na cidade da Matola lideram, de longe, as estatísticas do crime violento em Moçambique. Dados da Procuradoria Geral da República (PGR) na posse do «Canal de Moçambique» indicam que do total de 703 assaltos à mão armada que ocorreram em todo o País durante ao ano de 2007, seiscentos e cinco (605) tiveram lugar na Província de Maputo e na província de Maputo-Cidade esta última exactamente com os mesmos limites do Município de Maputo. Calculados em percentagem, estes dados apontam para 90,3% de crimes violentos concentrados nestas duas províncias. No ano seguinte, 2008, a tendência prevaleceu.
Em 2008 foram registados pelos comandos da PRM 740 assaltos a mão armada, em todo o país. Maputo-Cidade contribuiu com 424 casos e a Província de Maputo com 211 casos. Ao todo, as duas províncias – que antes de 1980, na anterior divisão administrativa constituíam uma só província – contribuíram com 635 roubos com recuso a armas de fogo, o que em termos percentuais representa 85,8%.
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