Em Lumbo, na Ilha de Moçambique
- Obras de centro de transformação de tecnologias terminam este mês
Cerca de cinco mil pessoas residentes na região do Lumbo, no distrito costeiro da Ilha de Moçambique, estão a beneficiar, desde o princípio do ano em curso, de vários projectos em diversas áreas de desenvolvimento, no âmbito do programa Vilas do Milénio.
Dados colhidos pelo nosso jornal referem que o projecto, que terá a duração de cinco anos, já distribuiu algumas quantidades de gado caprino e bovino para fomento, além de ter promovido treinamento em técnicas de produção agrícola e de fabrico de redes de pesca e de material de construção de baixo custo, entre outros.
O projecto enquadra, também, programas ligados à educação e saúde, no contexto da formação das populações, e inclui a implantação de infra-estruras, nomeadamente unidades sanitárias e escolas, centros de formação profissional e de Alfabetização e Educação de Adultos.
Principe Lino Uataia, director do Centro Regional Norte de Ciência e Tecnologia em Nampula, revelou ao Wamphula Fax que, ainda este mês, serão concluídas as obras do Centro de Transferência de Tecnologia, que comportará vários serviços sócio-económicos.
De acordo com Uataia, pretende-se, com o projecto, criar condições básicas para o bem estar da população daquela região, considerada uma das mais propensas em calamidades naturais, nomeadamente ciclones, estiagem e erosão de solos.
Soubemos, ainda, que, devido ao impacto do projecto, a empresa pública de telefonia móvel Moçambique Celular (mcel) financiou, este ano, a reabilitação de um centro de informática, equipado com dez computadores ligados à internet, a fim de beneficiar a população local, sobretudo jovem, familiarizando-a com o processo das novas tecnologias de informação e comunicação.
Estamos a trabalhar com vista a potenciar o capital humano para o uso das novas tecnologias em todas as vertentes, sobretudo na educação, saúde, agricultura e construção de habitações. Sublinhou Uataia.
O programa Vilas do Milénio é financiado pelo governo português, cujo montante não nos foi revelado, conquanto se confirme que grande parte do fundo inerente tenha sido já desembolsado.
WAMPHULA FAX – 01.07.2009