A Air Zimbabwe já suprimiu durante os últimos meses os seus voos para Dubai, Kinshasa e Luanda, concentrando-se nas ligações mais frequentadas como a África do Sul, Grã-Bretanha e Zâmbia.
A companhia aérea Air Zimbabwe vai despedir 500 trabalhadores, um terço dos seus efectivos, para atenuar as perdas financeiras dos últimos anos, anunciou hoje, terça-feira, o director-geral dessa companhia, Peter Chikumba.
"Não temos outra opção do que reduzir o efectivo, senão é a morte", declarou à AFP em Harare.
Por causa da crise económica que travessa o país, há uma década, o número de passageiros que viajam com a Air Zimbabwe caiu para 300 mil, precisou.
A companhia, que tem uma dívida de 30 milhões de dólares solicitou ao Estado, o accionista que detém 100 porcento da Air Zimbabwe, a venda de uma parte das suas acções aos investidores privados que trariam dinheiros fresco. "Se não se fizer nada, os negócios vão afundar", afirmou Chikumba.
A Air Zimbabwe já suprimiu durante os últimos meses os seus voos para Dubai, Kinshasa e Luanda, concentrando-se nas ligações mais frequentadas como a África do Sul, Grã-Bretanha e Zâmbia.
A companhia dispõe de três Boeing 737, que já têm 23 anos, dois Boeing 767 e três aviões chineses MA60, comprados em 2005.
AFRICA21 – 19.08.2009