Cerca de 1600 obras licenciadas, com destaque para hotéis, aparthotéis, pensões e espaços de lazer, estão actualmente em curso na cidade de Maputo. Pelo menos 750 destas edificações ocorrem na principal zona da urbe, o Distrito Municipal Número Um (DM1), segundo dados oficiais.
A construção de grande parte destes empreendimentos foi aprovada em mandatos anteriores, uma vez que dados há dias apresentados por David Simango, Presidente do Conselho Municipal de Maputo, indicam que até Junho só haviam sido submetidos 317 pedidos, dos quais 191 é que receberam luz verde para avançar. As restantes 126 solicitações para licenciamento estavam ainda em fase de tramitação.
Dos 191 projectos aprovados, 24 são apontados pelo Conselho Municipal como sendo de “grande impacto”, na medida em que contribuirão fortemente para a mudança da imagem da urbe, tornando-a cada vez mais pela capital do país.
Apresentando o balanço do II trimestre das actividades do seu Executivo à Assembleia Municipal (AM), reunida na sua IV Sessão Ordinária, o edil disse que actualmente se verifica uma crescente solicitação dos serviços municipais para a implementação de projectos de infra-estruturas para diversos fins, destacando-se para as actividades de hotelaria e turismo, serviços e habitação. Os números apresentados na ocasião falam por si.
Paralelamente às 1600 obras agora em curso na capital, cerca de 2500 terrenos para diversos fins foram parcelados e distribuídos no último ano na zona da Costa do Sol, o que marcou o reinicio da atribuição dos espaços interrompido desde o arranque do anterior mandato. A atribuição de terrenos fora interrompida devido a falta de planos de urbanização. O reatamento do processo foi na sequência da aprovação pela AM do plano de urbanização de Mapulene-Chihango, na Costa do Sol.
Com vista a responder à demanda de espaços para a construção de mais infra-estruturas habitacionais e não só, que ilustram o crescimento da cidade, mais 10 mil terrenos multiusos foram posteriormente parcelados no lado da Catembe. Neste momento está-se em processo de regularização das parcelas que já estavam ocupadas antes da urbanização, embora simultaneamente se efectuem algumas atribuições.