O governo de Moçambique abriu a
exploração, operação e gestão de alguns aeroportos do país à iniciativa
privada, pondo termo a décadas de monopólio estatal, de acordo com o jornal Notícias,
de Maputo.
O jornal adianta que o governo aprovou um decreto que removeu os obstáculos
jurídicos a participações do empresariado nacional introduzidos por um três
diplomas legais, com o porta-voz do Conselho de Ministros, Victor Bernardo, a
dizer que "a partir de agora, vários serviços aeroportuários podem ser
prestados por instituições vocacionadas do sector privado”.
O manuseamento de bagagens, a cobrança de taxas pelos serviços prestados, como
é o caso da taxa de embarque, são exemplo disso.
O aeroporto de Maputo consta da lista das infra-estruturas aeroportuárias
estratégicas que apresentam espaços disponíveis para a realização de diversos
empreendimentos, que inclui os aeroportos/aeródromos da Beira (Sofala), Ponta
do Ouro (Maputo-província), Bilene (Gaza), Vilankulo (Inhambane) e Tete.
“Com esta medida pretende-se adequar a instituição à dinâmica do
desenvolvimento do turismo, porque há cada vez mais pessoas a viajar e o uso
das facilidades aeroportuárias, em todo o país, está também a aumentar”, disse.
De acordo com informações da empresa Aeroportos de Moçambique existem inúmeras
oportunidades de negócio para o sector privado na zona aeroportuária, casos do
embarque, desembarque e encaminhamento de passageiros, carga, correio e a
tendência em transformar os centros comerciais em locais atractivos para lazer.
Com a realização do Mundial de Futebol na vizinha África do Sul, em 2010,
espera-se maior fluxo de passageiros no aeroporto de Maputo.
(macauhub) – 17.08.2009