O líder do MDM, a par dos concorrentes da Frelimo e da Renamo para a Chefia do Estado, nomeadamente Armando Guebuza e Afonso Dhlakama, integra o grupo dos três dos nove candidatos confirmados pelo Conselho Constitucional para disputarem a eleição presidencial. De fora ficaram figuras como Raul Domingos, do PDD, Yá-Qub Sibindy, do PIMO, Kalid Sidat, do ALIMO, só para citar alguns exemplos.
“Contrariamente ao que se pensava com relação a Gaza, nós notamos que, à semelhança do que está a acontecer noutras províncias, a nossa representação está a concorrer em pé de igualdade e tem estado a organizar-se muito bem”, assegurou o líder do MDM.
Em relação aos recentes pronunciamentos do presidente da Renamo na Beira, segundo as quais, Daviz Simango iria sofrer uma estrondosa e vergonhosa derrota nas eleições de Outubro, a nossa fonte foi peremptória ao afirmar que deixava esse veredicto nas mãos dos eleitores. “Os moçambicanos terão a oportunidade de fazer a sua escolha no dia 28 de Outubro. Nessa altura todos nós saberemos que percentagem de votos caberá a cada um,” disse.
Num outro desenvolvimento, o líder do MDM falou daquilo que é o manifesto eleitoral da sua formação política, tendo referido que tudo foi traçado tendo em conta as possibilidades de todos os moçambicanos terem acesso à riqueza, ao emprego e a outras questões que tornam melhor a vida das pessoas.
“Estamos preocupados com a classe média, precisamos de ter uma classe média forte, precisamos que haja pequenas empresas a funcionarem; precisamos também que os moçambicanos tenham oportunidade de acesso à Educação, Saúde. Precisamos de resolver os vários problemas da nossa juventude, dos combatentes da luta de libertação nacional, dos combatentes pela democracia, e outros combatentes anónimos que nesta sociedade moçambicana precisam do apoio do Estado,” afirmou o presidente do MDN.
Sobre as informações postas a circular, segundo as quais houve tentativa de inviabilização da sua deslocação à Gaza por parte dos seus adversários políticos, Daviz Simango lamentou tal situação, afirmando tratar-se de um acto condenável, e de total intolerância política.
“Como podem ver, nós estamos a dar esta entrevista ao nosso lado, está um ruído insuportável, protagonizado por simpatizantes da Frelimo, infelizmente sentimos que há dirigentes partidários que não conseguem estar na política. Nós entendemos que não há necessidade de andar atrás da sede de um outro partido, mas isso é um bom sinal, porque isso mostra que o MDM, é um partido forte, é uma ameaça e, eventualmente, terão a resposta se Gaza é ou não é bastião da Frelimo,” disse Simango.