A POLÍCIA da República de Moçambique (PRM) não confirma e nem desmente as informações postas a circular sobre possível recaptura de Aníbal António dos Santos Júnior (Anibalzinho), mantendo a sua posição segundo a qual só vai se pronunciar sobre o assunto quando for notificada pela sua contra-parte sul-africana.
Mesmo que a recaptura de “Anibalzinho” tivesse ocorrido, segundo fonte da corporação, não seria oportuno à Policia moçambicana falar sobre o assunto, uma vez que ainda não tem detalhes sobre como a operação teria ocorrido, o que só poderá acontecer caso a PRM receba alguma informação relacionada com o caso.
Não foi revelada a composição desta brigada e muito menos o dia em que poderia rumar a RAS, mas sabe-se que a mesma deverá se reunir com a sua contra-parte sul-africana para mais detalhes sobre a possível prisão do foragido.
A única coisa que se sabe é que este cadastrado teria sido recapturado numa operação que envolveu a Polícia Internacional (Interpol), na sexta-feira, em Joanesburgo. “Anibalzinho” havia fugido das celas do Comando da Polícia da cidade de Maputo a sete de Dezembro do ano passado, na companhia de Samuel Januário Nhare (Samito), já recapturado e encarcerado na BO, e ainda de Luís de Jesus Samuel Tomás (Todinho), que veio a morrer em Malhampswene, dias depois de uma confrontação com a Polícia moçambicana.
O foragido encontrava-se a cumprir uma pena de 28 anos e três meses de prisão pelo seu envolvimento na morte do jornalista Carlos Cardoso, assassinado em Novembro do ano 2000.
De recordar que “Anibalzinho” tinha sido conduzido àquele lugar depois de recapturado pela Interpol no Aeroporto Internacional de Toronto, Canadá, para onde tinha fugido em 2004, na sua evasão da cadeia de máxima segurança da Machava (BO).
A primeira vez que este cadastrado fugiu da cadeia foi em Setembro de 2002, quando faltavam dois meses para o julgamento do chamado “caso Cardoso”, tendo sido recapturado na República da África do Sul no ano seguinte.
NOTA:
O enredo continua: o que interessam "os detalhes"? Ou foi ou não foi preso. "Os detalhes" virão depois. E, se não foi preso, que vai uma equipa de peritos da PRM fazer à África do Sul?