MAIS UMA FAÇANHA DO CRIME ORGANIZADO NA PROVÍNCIA DE MAPUTO
O Ministério de Agricultura contínua a ser o alvo principal das acções torpes do crime organizado, no País, segundo fontes do Diário de Notícias.
Assim, indivíduos desconhecidos arrombaram e roubaram o computador completo do Departamento do Património que se encontrava à responsabilidade do respectivo chefe.
Uma fonte local e ligado ao sector que foi alvo de um assalto misterioso, revelou ao nosso Jornal que os assaltantes se encontravam devidamente instruídos para a acção que iam realizar na Direcção Provincial de Agricultura, daí, apenas terem direccionado as suas acções no objectivo previamente preconizado.
Segundo a nossa fonte, os assaltantes que demonstraram profissionalismo e objectivos claros das suas malévolas intenções, limitaram-se a usurpar os computadores e outros componentes que continham informações sensíveis ligadas ao sector e ao público em geral.
O facto que se registou no passado fim-de-semana está sendo árdua e minuciosamente investigado pela Polícia de Investigação Criminal, PIC, ao nível da província de Maputo, com conhecimento da PIC nacional e não só.
A fonte do DN avançou que, o computador do DPA, continha informação sensível sobre o cadastro de terras, daí, se suspeitar que roubo não tenha sido de quaisquer malfeitores, mas sim, bem direccionado e instruído por pessoas que dominam o sector e com interesses sensíveis a questões ligados a terra.
Aliás, avança a fonte, nos últimos tempos tem havido vários e diferentes tumultos na questão de atribuição de terras para a construção e não só.
Uma fonte policial próxima das investigações que não quis se identificar optando pelo anonimato, questionado sobre a matéria, negou avançar quaisquer pormenores sobre o andamento das investigações, mas, garantiu ao DN que o roubo do computador não foi um mero acaso de roubo, mas, intencional e com objectivos bem claros por parte dos mandantes.
A fonte não quis avançar muitos pormenores, mas garantiu estarem em curso investigações num bom ritmo para se chegar aos autores, e quiçá aos mandantes.
Disse acreditar num desfecho feliz, mas que, era necessário paciência para se apurar e com provas consistentes das intenções reais dos protagonistas e mandantes do roubo.
Recorda-se que, não é primeira vez que se registam casos criminais similares no pelouro de Agricultura, aliás, tem sido alvo de pelo menos de dois incêndios de vulto, e nas investigações apurou-se ter sido fogo posto, ou seja acção criminosa.
A Procuradoria-Geral da República, na voz de Augusto Raul Paulino no seu informe Anual a Assembleia da República reconheceu este facto criminoso. Os criminosos do regime ou da governação de Guebuza têm optado pelo fogo para fragilizá-lo e desacreditar a governação do dia.
(Paulo Machava)
DIÁRIO DE NOTÍCIAS – 26.08.2009