O “Notícias” efectuou na manhã de ontem uma ronda por alguns bairros da cidade de Quelimane, tendo inquirido, aleatoriamente, alguns residentes locais sobre o significado da votação que hoje tem lugar em todo o país para as eleições gerais, presidenciais e Legislativas, e das assembleias provinciais.
Acácio Napoteriwa, 28 anos, empregado doméstico e residente na Avenida Maputo, disse à nossa Reportagem que sabia que as eleições teriam lugar hoje. Ele também estava informado que hoje haveria tolerância de ponto para permitir que os cidadãos exerçam o seu direito cívico, mas já não sabia que as assembleias de voto abrem pontualmente às sete horas e encerram às 18 horas.
Garantiu-nos que iria votar no seu candidato ou partido preferido e afirmou que o voto era confidencial.
Langa Vasco Mocumbi, 21 anos, residente no bairro 25 de Setembro, também disse que as eleições seriam realizadas hoje para a escolha dos dirigentes do país e que o acto de votar era pessoal, directo e secreto. Afirmou que tanto o STAE como os concorrentes às eleições difundiram as suas mensagens de apelo para que as pessoas se dirijam às assembleias de voto para exercerem o seu direito cívico. Segundo este citadino de Quelimane, cabe a cada cidadão eleitor escolher livremente os seus preferidos.
Fátima José Aly, 30 anos, residente no bairro Aeroporto, foi hesitante ao ser questionada sobre as horas em que o acto de votação teria lugar. Num exercício enorme e com ajuda duma amiga sua acabou acertando a resposta. Estava certa, sim, de que a votação havia de se realizar num único dia e que o voto era secreto, sendo que cada cidadão era livre de escolher o seu candidato.
Victor Gonçalves, 31 anos, residente no bairro Patrice Lumumba, também não sabia a que horas abriam as assembleias de voto, mas afirmou que o voto era secreto, directo, universal e pessoal.
Por seu turno, Mariamo António Abdala, 28 anos, residente no bairro Brandão, disse que as assembleias de voto abrem às sete horas e encerram às 18 horas, sem prejuízo de quem estiver a essa hora na assembleia de voto.
Disse ainda que sabia que para o cargo de Presidente da República eram três concorrentes e que o acto de votar era secreto. Sabia, igualmente, que se tratava de eleições para a escolha de deputados da Assembleia da República e dos membros das Assembleias Provinciais.