Três décadas após o fim da guerra colonial, Brandão Ferreira questiona no livro "Em Nome da Pátria" se os portugueses travaram uma "Guerra justa" e se tinham o direito de a fazer e conclui que a descolonização enfraqueceu o país.
O livro, com quase 600 páginas, é lançado quarta-feira, na Academia Militar, em Lisboa, pela Publicações D. Quixote.
No prefácio, o professor universitário Adriano Moreira recorda que "foi o elo militar o definitivamente atingido pela fadiga, e a decisão, do centro do poder que deslizou para as bases, foi a de colocar um ponto final na guerra, logo com o apoio ao regime político mas inevitavelmente com o efeito colateral de colocar um ponto final no conceito estratégico secular"
Para Brandão Ferreira, não é surpreendente que, três décadas depois de terminada a guerra colonial (1961-1975), "a nossa sociedade se encontre completamente dividida em relação àquilo que se passou e à verdadeira interpretação a dar aos complexos acontecimentos então vividos".
No entender do autor, impõe-se "conseguir um conjunto elaborado de conhecimento que permita que a nação portuguesa caminhe para um futuro assente em bases sólidas e verdadeiras e não sobre falsos postulados".
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