- os médicos tradicionais que agora procuram formas de combater eficazmente a artrose que apoquenta o líder da Renamo são oriundos de Angoche e Memba, mas estão sob comando de um malawianano
O Presidente da Renamo, Afonso Dhlakama continua doente. As informações, embora escassas, sugerem que o estado de saúde de Afonso Dhlakama não está a registar melhorias significativas.
Entretanto, fontes bem colocadas, asseguram que também não está a piorar.
O grande problema, segundo disseram ao media mediaFAX, são as articulações derivadas da artrose confirmada na clínica Consultórios Médicos de Muahivire.
Pelo facto de não estar a notar melhorias significativas no seu estado de saúde tendo em conta a medicação convencional, com anuência de assessores e família, um grupo de médicos tradicionais também foi solicitado para seguir, de perto a
doença do líder.
Neste momento, o presidente da Renamo está a receber um misto de tratamento (medicina tradicional e convencional).
Os médicos tradicionais, ao que o media mediaFAX soube, são provenientes de Angoche e Memba, mas são comandados por um especialista em tratamento de problemas de articulação vindo do Malawi.
O médico tradicional do Malawi tem a sua clínica montada na rua da Unidade numero 5251, em plena cidade de Nampula.
Aliás, informações disponíveis indicam que já na noite do último domingo, a sala onde decorreu o encontro, no hotel Milénio, recebeu um grupo de médicos tradicionais. A missão ia, segundo soubemos, averiguar o que realmente teria acontecido com o presidente da Renamo naquele local. É que há suspeita de o problema ter começado praticamente naquele dia (dia do início da reunião da
Comissão Política). Diz-se que pessoas mal intencionadas teriam colocado algumas drogas para matar Afonso Dhlakama.
A hipótese de ser evacuado para tratamento em Maputo ou na África do Sul foi, nalgum momento colocada, mas porque a mesma não recebeu aprovação da delegada política da Renamo, Lúcia Afate (a suposta segunda esposa) a mesma foi abortada.
Entretanto, fontes partidárias não descartam completamente esta hipótese.
O assunto está ainda a merecer discussão das pessoas mais próximas a Dhlakama.(Nelson Carvalho e Redacção)
MEDIA FAX – 26.11.2009