DAS INFORMAÇÕES QUE CIRCULAVAM NO PAÍS
-Porém, José Manteigas alega não ser trombose e esclarece que, “ele (Dhlakama) teve um problema num desses dias ao entrar no centro de reuniões onde por um ‘mau jeito’ ao subir as escadas, teve uma entorse no pé e no joelho”
Complicações de saúde ditaram, Sábado último, em Nampula, que o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, “gazetasse” a cerimónia de encerramento da reunião da Comissão Política da “perdiz”.
Informações não oficiais postas a circular indicam que Dhlakama teria sofrido trombose quando ia para a sala onde decorriam as sessões da Comissão Política, situação que obrigou a que Dhlakama fosse evacuado de emergência para Maputo e, posteriormente, para a vizinha África do Sul.
Segundo as fontes a situação agravou-se por ter atingido o joelho em que recentemente sofrera um acidente. Por causa dos problemas com líder da oposição, a Renamo foi obrigada a mudar a pessoa que devia dirigir a cerimónia de encerramento, dirigida pelo Secretário-Geral, Ossufo Mamad.
Falando à imprensa, o Portavoz do encontro e membro da Comissão Política, José Manteigas, tratou de desmentir todas as informações.
Manteigas afirmou que, “ele (Dhlakama) teve um problema num desses dias ao entrar no centro de reuniões onde por um ‘mau jeito” ao subir as escadas, teve uma entorse no pé e no joelho”.
“Os médicos aconselharam-no a repousar é por isso que não esteve no encerramento”, afirmou Manteigas, argumentando que “não foi nada grave por isso que não houve necessidade de evacuação, porque aqui (em Nampula) há centros com qualidade”.
Ainda para defender Dhlakama, Manteigas afirmou que para além da ausência de Dhlakama, o resto foi seguido como previa a agenda, isto para desmentir que Ossufo Mamad tenha dirigido o fim do encontro por força da alegada entorse.
“Esteve previsto que o Secretário iria dirigir o encerramento”, sustentou Manteigas.
Renamo decide manifestar-se contra os resultados das eleições
Segundo o Porta-voz do encontro da comissão Política do maior partido da oposição, José Manteigas, que decorreu entre Quinta e sábado últimos, a “perdiz” reiterou a intenção desta formação em levar a cabo manifestações de repúdio aos resultados eleitorais de 28 de Outubro último.
A Renamo considera fraudulentos os resultados do último pleito, exigindo a sua anulação imediata.
“Não vamos voltar à guerra, mas também não vamos ficar calados quando a Polícia disparar para impedir as nossas manifestações, porque isso será em legítima defesa”, disse, por sua vez, Afonso Dhlakama, aquando da abertura do encontro em questão.
(André Manhice)
DIÁRIO DE NOTÍCIAS – 23.11.2009